skip to main | skip to sidebar

Antifonária

Livro de poesia de Túlio Villaça

Jacarezinho

Quatro negros
Passam num Monza azul-metálico
Do ano,
Com guias de Oxóssi penduradas no retrovisor,
Falando alto,
Apesar do rádio ligado No máximo,
Passam, dizia,
Ao lado da vala aberta do esgoto
Que desce do morro coalhado de barracos,
E, ao lado da vala, Um CIEP,
E, no telhado do CIEP,
Pousa um garça branca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Facebook Badge

Túlio Villaça

Create Your Badge

Índice

  • ▼  2007 (52)
    • ▼  março (52)
      • Verdade
      • Sublime
      • Odisséia
      • Arte conceitual
      • Hai-kai brasileiro
      • Soneto da chantagem
      • Agosto
      • Lar
      • 3/12/93
      • Jacarezinho
      • Câncer
      • O continente negro
      • A morte nossa de cada dia
      • Lógica
      • Um diálogo
      • Eclipse
      • Imagem
      • A arte de navegar sem bússola
      • Descrição
      • Constuição cidadã
      • Títulos
      • Questão
      • Canção de ninar
      • Advento
      • L'esprit du fin de siècle
      • Dez segundos
      • Sobre um sorriso
      • Vocativo
      • Poder
      • Trilha sonora
      • Natureza-morta
      • Do sol
      • Falso soneto
      • Apostolado
      • Contrato
      • A seco
      • Origem
      • Atavismo
      • Visceral
      • Digressão
      • Lispector
      • Teatro
      • Sintoma
      • Síntese
      • Paz
      • Torpe
      • Em trânsito
      • Isto
      • Inconcluso
      • Estação
      • Epitáfio
      • Dispersão e Enfrentamento do Real

Quem sou eu

Túlio
Ver meu perfil completo