Exponho o olho à faca
Exponho a cara a tapa
Exponho a faca ao olho
Exponho a alma ao sonho.
Fendo o real ao meio
A ver se é oco ou cheio
A ver do vida o cerne
A ver se é sumo ou verme.
Ao meio fendo a derme
A ver seu osso e carne
A ver da vida o seio
A ver seu sangue e veio.
Exponho ao olho a faca
Exponho à cara o tapa
Exponho à faca o olho
Exponho à alma o sonho
A Stanley Kubrick
Um comentário:
Túlio,
Gostei do estilo desse poema e principalmente do caminho literalmente visceral das palavras escolhidas. Parabéns pela escolha.
Abraços,
Eliana Pichinine
Postar um comentário